Anomalias Congênitas das Artérias Coronárias

Dr. Roberto Luiz Marino

Email: rlmarino@cardiol.br

Introdução:

As anomalias das artérias coronárias (AAC) representam uma alteração congênita, quando existem localização anômala dos ostios coronários e ou do seu curso vascular, tamanho ou número de vasos. Estima-se sua prevalência em até 1% da população geral, porém, são subdiagnosticadas porque muitos pacientes são assintomáticos, no entanto, a ocorrência de manifestações graves pode existir.

Consenso de especialistas do ACC sobre avaliação de risco, gerenciamento e trajetória clínica de pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca – 2019 Relatório do Comitê de Supervisão do American College of Cardiology

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Dr. Walter Rabelo
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wrabelo@cardiol.br

A seguir, são apresentados os principais pontos a serem lembrados na Decisão do Consenso de Especialistas do ACC 2019 sobre avaliação de riscos, gerenciamento e trajetória clínica de pacientes hospitalizados com insuficiência cardíaca:

O Estudo AEGIS-II

Dr. Roberto Luiz Marino

Email: rlmarino@cardiol.br

Estudo AEGIS-II: avaliação de nova terapêutica na redução de eventos cardiovasculares após Infarto Agudo do Miocárdio. (IAM)

A CSL Behring anunciou o início do AEGIS-II (ApoA-I Event reducinG in Ischemic Syndromes II), um ensaio clínico que agora se inicia com o recrutamento do primeiro doente no Hospital Madre Teresa. Este estudo clínico irá avaliar a eficácia e segurança do CSL 112 na redução de eventos cardiovasculares precoces e recorrentes após IAM.

O Tratamento da Fibrilação Atrial

Dr. Mitermayer Reis Brito

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miterrb@gmail.com

 

O que é fibrilação atrial ?

Os átrios – câmaras superiores do coração, entram em um ritmo caótico, sem sincronia na sua contração e sem eficácia para ejetar sangue para os ventrículos, que são as câmaras inferiores do coração

Quais são as consequências e sintomas da fibrilação atrial no organismo humano?

O coração bate desorganizado, descompassado, levando a sintomas de:

Cansaço, palpitações, fadiga, queda da pressão arterial, tonturas, desmaios, e até formação de coágulos no interior dos átrios e maiores riscos de isquemia cerebral, embolia pulmonar.

Quais são principais as causas da Fibrilação Atrial?

1 – idade acima de 65 anos

2 – hipertensão arterial

3 – diabetes

4 – coronariopatia

5 – obesidade,

6 – apneia do sono,

7 – sedentarismo,

8 – tabagismo,

9 – etilismo

10 – exercícios físicos extenuantes e frequentes

11 – fator genético

12-Enfisema pulmonar, bronquites

13- Doenças da tireóide

14- Valvopatias

Quais são os tipos de tratamento da Fibrilação Atrial?

Quando são afastadas as prováveis causas da fibrilação como mostrado no item acima, existe o tratamento farmacológico e o não farmacológico

Quais são os principais medicamentos para tratamento farmacológico:

Amiodarona, proprafenona, sotalol, beta bloqueadores, antagonista de cálcio e anticoagulantes orais

Quando indicar o tratamento não farmacológico?

Quando o tratamento farmacológico não é bem sucedido, o tratamento não farmacológico deve ser avaliado.

Qual é a origem da fibrilação atrial dentro do coração ?

O campo mais desafiador atualmente no tratamento das arritmias cardíacas identificadas como a fibrilação atrial, e considerada como a mais comum dentre elas, está relacionado na busca das melhores ferramentas para isolar os componentes das veias pulmonares, que são os principais responsáveis pela sua origem e perpetuação, quando o tratamento farmacológico não é bem sucedido , assim como quando todos os fatores de risco para fibrilação atrial forem corrigidos.

Técnicas utilizadas para o Tratamento Não Farmacológico da Fibrilação Atrial através da Ablação por Cateter

A ablação por radiofrequência percutânea, que alcança os átrios, essencialmente o átrio esquerdo e as veias pulmonares, através da introdução de cateteres no interior do coração por meio da punção de veia femoral na região da virilha.

Punção Transeptal do Septo InteratrialMapeamento e Reconstrução Tridimensional dos Átrios

Uma vez alcançado o átrio esquerdo pela punção transeptal, os cateteres navegam no interior deste átrio e faz-se a reconstrução tridimensional das suas estruturas, criando uma anatomia que direcionará o tratamento para o isolamento dos focos oriundos das veias pulmonares e suas adjacências através da aplicação de energia de radiofrequência.

Tipos de Tratamento não Farmacológico da Fibrilação Atrial através da ablação por Radiofrequência

As técnicas para isolamento das veias pulmonares e adjacências utilizam energias de radiofrequência ou cryoablação (método de resfriamento), e outras que estão em fase experimental, as quais são aplicadas ao longo destas estruturas anatômicas.

Resultados do Tratamento Não Farmacológico e Prognóstico da Fibrilação Atrial

Os resultados destes tratamentos dependem essencialmente do estágio que a fibrilação atrial encontra-se, ou seja, de uma maneira esporádica e de curta duração (poucas horas ou menos de 7 dias), ou além deste período. Quanto mais tempo ela estiver presente, maior será a fibrose das estruturas anatômicas dos átrios e consequentemente menor a eficácia no tratamento através da ablação.

Existe Cura da Fibrilação Atrial?

Não existe cura até o momento, porém no mínimo diminuem  os sintomas, assim como diminuem os medicamentos e as internações hospitalares e sobretudo melhora  a qualidade de vida dos pacientes.

O que é a Unidade de Estudos em Fibrilação Atrial

A Unidade de Estudos em Fibrilação Atrial do Hospital Madre Teresa constitui-se no propósito de trabalhos entre profissionais que estão mais diretamente ligados a fatores clínicos que possam ser a causa e predispoem a perpetuação da fibrilação atrial.

Para obtermos melhores resultados no tratamento da fibrilação atrial, temos que tratar todos estes fatores com a ajuda de profissionais relacionados a estes fatores de risco, por isto o tratamento é multidisciplinar. Daí o propósito e criação da UEFA – Unidade de Estudos em Fibrilação Atrial,  sob a Coordenação do Dr. Mitermayer Reis Brito e Dr. Walter Rabelo, que realizaram juntamente com o Departamento de Cardiologia do Hospital Madre Teresa o primeiro Simpósio de Atualizações em Fibrilação Atrial em Abril de 2018

 

Manuseio dos distúrbios da condução associados com ao implante de válvula aórtica do transcateter (TAVR)

Journal of the American College of Cardiology

Volume 74, Issue 8, August 2019

Josep Rodés-Cabau, Kenneth A. Ellenbogen, Andrew D. Krahn, Azeem Latib, Michael Mack, Suneet Mittal, Guillem Muntané-Carol, Tamim M. Nazif, Lars Sondergaard, Marina Urena, Stephan Windecker and François Philippon

Apesar das grandes melhorias nas complicações do implante de válvula aórtica  transcateter (TAVR) nos últimos anos, a ocorrência de distúrbios da condução não diminuiu sobre o tempo e remanesce a complicação  mais frequente do procedimento.

Prevenção Primária de Doença Cardiovascular

Dr. Roberto Luiz Marino

Email:
rlmarino@cardiol.br

Recomendações:

1 – A melhor recomendação para prevenir doença aterosclerótica, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial é a manutenção de um “ESTILO DE VIDA” saudável  ao longo de toda vida.

2- Após uma adequada avaliação do risco CV estimado para os próximos 10 anos, o cardiologista definirá de uma maneira individualizada, se há necessidade do uso de medicação, como anti-hipertensivos, estatina e ou aspirina.