Novas Tecnologias no Tratamento da Fibrilação Atrial através da Ablação por Cateter por Radiofrequência

A equipe de Eletrofisiologia do Hospital Madre Teresa, segundo o seu Coordenador – Dr Mitermayer Reis Brito, começa a utilizar novas tecnologias durante o tratamento (a ablação por radiofrequência) da Fibrilação Atrial, como observado neste vídeo, o qual foi realizado em um  recente caso de ablação, com o objetivo de controle de temperatura e deslocamento do esôfago, visando maior segurança e eficácia no tratamento das arritmias cardíacas.

O Estudo AEGIS-II

Dr. Roberto Luiz Marino

Email: rlmarino@cardiol.br

Estudo AEGIS-II: avaliação de nova terapêutica na redução de eventos cardiovasculares após Infarto Agudo do Miocárdio. (IAM)

A CSL Behring anunciou o início do AEGIS-II (ApoA-I Event reducinG in Ischemic Syndromes II), um ensaio clínico que agora se inicia com o recrutamento do primeiro doente no Hospital Madre Teresa. Este estudo clínico irá avaliar a eficácia e segurança do CSL 112 na redução de eventos cardiovasculares precoces e recorrentes após IAM.

O Tratamento da Fibrilação Atrial

Dr. Mitermayer Reis Brito

Email:
miterrb@gmail.com

 

O que é fibrilação atrial ?

Os átrios – câmaras superiores do coração, entram em um ritmo caótico, sem sincronia na sua contração e sem eficácia para ejetar sangue para os ventrículos, que são as câmaras inferiores do coração

Quais são as consequências e sintomas da fibrilação atrial no organismo humano?

O coração bate desorganizado, descompassado, levando a sintomas de:

Cansaço, palpitações, fadiga, queda da pressão arterial, tonturas, desmaios, e até formação de coágulos no interior dos átrios e maiores riscos de isquemia cerebral, embolia pulmonar.

Quais são principais as causas da Fibrilação Atrial?

1 – idade acima de 65 anos

2 – hipertensão arterial

3 – diabetes

4 – coronariopatia

5 – obesidade,

6 – apneia do sono,

7 – sedentarismo,

8 – tabagismo,

9 – etilismo

10 – exercícios físicos extenuantes e frequentes

11 – fator genético

12-Enfisema pulmonar, bronquites

13- Doenças da tireóide

14- Valvopatias

Quais são os tipos de tratamento da Fibrilação Atrial?

Quando são afastadas as prováveis causas da fibrilação como mostrado no item acima, existe o tratamento farmacológico e o não farmacológico

Quais são os principais medicamentos para tratamento farmacológico:

Amiodarona, proprafenona, sotalol, beta bloqueadores, antagonista de cálcio e anticoagulantes orais

Quando indicar o tratamento não farmacológico?

Quando o tratamento farmacológico não é bem sucedido, o tratamento não farmacológico deve ser avaliado.

Qual é a origem da fibrilação atrial dentro do coração ?

O campo mais desafiador atualmente no tratamento das arritmias cardíacas identificadas como a fibrilação atrial, e considerada como a mais comum dentre elas, está relacionado na busca das melhores ferramentas para isolar os componentes das veias pulmonares, que são os principais responsáveis pela sua origem e perpetuação, quando o tratamento farmacológico não é bem sucedido , assim como quando todos os fatores de risco para fibrilação atrial forem corrigidos.

Técnicas utilizadas para o Tratamento Não Farmacológico da Fibrilação Atrial através da Ablação por Cateter

A ablação por radiofrequência percutânea, que alcança os átrios, essencialmente o átrio esquerdo e as veias pulmonares, através da introdução de cateteres no interior do coração por meio da punção de veia femoral na região da virilha.

Punção Transeptal do Septo InteratrialMapeamento e Reconstrução Tridimensional dos Átrios

Uma vez alcançado o átrio esquerdo pela punção transeptal, os cateteres navegam no interior deste átrio e faz-se a reconstrução tridimensional das suas estruturas, criando uma anatomia que direcionará o tratamento para o isolamento dos focos oriundos das veias pulmonares e suas adjacências através da aplicação de energia de radiofrequência.

Tipos de Tratamento não Farmacológico da Fibrilação Atrial através da ablação por Radiofrequência

As técnicas para isolamento das veias pulmonares e adjacências utilizam energias de radiofrequência ou cryoablação (método de resfriamento), e outras que estão em fase experimental, as quais são aplicadas ao longo destas estruturas anatômicas.

Resultados do Tratamento Não Farmacológico e Prognóstico da Fibrilação Atrial

Os resultados destes tratamentos dependem essencialmente do estágio que a fibrilação atrial encontra-se, ou seja, de uma maneira esporádica e de curta duração (poucas horas ou menos de 7 dias), ou além deste período. Quanto mais tempo ela estiver presente, maior será a fibrose das estruturas anatômicas dos átrios e consequentemente menor a eficácia no tratamento através da ablação.

Existe Cura da Fibrilação Atrial?

Não existe cura até o momento, porém no mínimo diminuem  os sintomas, assim como diminuem os medicamentos e as internações hospitalares e sobretudo melhora  a qualidade de vida dos pacientes.

O que é a Unidade de Estudos em Fibrilação Atrial

A Unidade de Estudos em Fibrilação Atrial do Hospital Madre Teresa constitui-se no propósito de trabalhos entre profissionais que estão mais diretamente ligados a fatores clínicos que possam ser a causa e predispoem a perpetuação da fibrilação atrial.

Para obtermos melhores resultados no tratamento da fibrilação atrial, temos que tratar todos estes fatores com a ajuda de profissionais relacionados a estes fatores de risco, por isto o tratamento é multidisciplinar. Daí o propósito e criação da UEFA – Unidade de Estudos em Fibrilação Atrial,  sob a Coordenação do Dr. Mitermayer Reis Brito e Dr. Walter Rabelo, que realizaram juntamente com o Departamento de Cardiologia do Hospital Madre Teresa o primeiro Simpósio de Atualizações em Fibrilação Atrial em Abril de 2018

 

Prevenção Primária de Doença Cardiovascular

Dr. Roberto Luiz Marino

Email:
rlmarino@cardiol.br

Recomendações:

1 – A melhor recomendação para prevenir doença aterosclerótica, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial é a manutenção de um “ESTILO DE VIDA” saudável  ao longo de toda vida.

2- Após uma adequada avaliação do risco CV estimado para os próximos 10 anos, o cardiologista definirá de uma maneira individualizada, se há necessidade do uso de medicação, como anti-hipertensivos, estatina e ou aspirina.

Insuficiência Cardíaca, o que é?

 

 

 

Dr. Roberto Luiz Marino

Email:
rlmarino@cardiol.br

 

 

 

Trata-se de uma doença, que ocorre quando o coração não consegue bombear a quantidade necessária de sangue para suprir as demandas metabólicas do corpo, ficando comprometidas muito funções orgânicas. Instala-se uma má distribuição do volume sanguíneo e acumula-se “líquido” no organismo, dificultando a “oxigenação” e as funções vitais.

O que são fatores de risco para doenças cardiovasculares?

Roberto Luiz Marino

Dr. Roberto Luiz Marino

Email:
rlmarino@cardiol.br

 

Fatores de risco são as condições que aumentam o risco de surgimento das DCV e são usados para identificar os indivíduos com maior risco de desenvolver as doenças.

São divididos em MUTÁVEIS e IMUTÁVEIS. Os imutáveis são aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos trata-los: idade, sexo, raça e hereditariedade (tendência familiar).