Doença de Chagas e complicações cardíacas

A Doença de Chagas, também conhecida como tripanossomíase americana, é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida principalmente pelo inseto popularmente chamado de “barbeiro”. Embora seja uma condição tropical negligenciada por muitos anos, ela continua afetando milhões de pessoas na América Latina, e uma das suas principais e mais graves consequências é no coração.

Então, neste artigo, você vai entender como a Doença de Chagas se manifesta, quais são suas complicações cardíacas, quando buscar ajuda médica e quais são os tratamentos disponíveis.

O que é a Doença de Chagas?

A infecção pelo Trypanosoma cruzi ocorre principalmente por meio da picada do barbeiro, mas também pode ser transmitida por transfusões de sangue contaminado, transplantes de órgãos, da mãe para o bebê ou por ingestão de alimentos contaminados, como a cana de açúcar e o açai, especialmente se prensados

Ela possui duas fases:

  • Fase aguda: geralmente assintomática ou com sintomas leves, como febre, mal-estar e inflamação no local da picada. Muitas vezes, a fase aguda da doença de Chagas mimetiza uma infecção ou virose comum, que passa despercebida pelo paciente e pela família.
  • Fase crônica: pode se manter silenciosa por décadas, mas cerca de 30% e 40% dos pacientes desenvolvem complicações cardíacas graves. Na forma crônica, são 3 as principais formas clínicas: a cardiopatia Chagásica, ou acometimento cardíaco, a forma digestiva – que envolve principalmente o esôfago e o intestino, acometendo cerca de 18% dos pacientes – e a forma mista, que combina as formas cardíaca e digestiva. Existe ainda uma forma denominada de tromboembólica, que ocorre quando o paciente tem a formação e migração de trombos ou coágulos, para órgãos como o cérebro (AVC) e outros órgãos.
  • Quando o paciente não manifestou nenhuma forma clínica até o presente momento, dizemos que o mesmo encontra-se na fase indeterminada da doença.

Doença de Chagas e complicações cardíacas

A forma cardíaca crônica da doença é a principal causa de morbidade e mortalidade entre os pacientes com Doença de Chagas. Assim, as manifestações mais frequentes incluem:

1. Miocardiopatia chagásica

É uma inflamação e degeneração progressiva do músculo cardíaco, que leva à falência da função contrátil. Com o tempo, o coração dilata e se torna incapaz de bombear o sangue adequadamente, sendo esta uma das principais causas de insuficiência cardíaca em países Latino-americanos.

2. Arritmias

Alterações na condução elétrica do coração são comuns. Isto é, podem surgir bradicardias (batimentos lentos), taquicardias ventriculares ou bloqueios atrioventriculares. Isso pode, então, levar a síncopes (desmaios) e até a formas mais graves, como a morte súbita.

3. Insuficiência cardíaca

Com o enfraquecimento do músculo cardíaco, o coração perde sua capacidade de manter a circulação sanguínea adequada, resultando, assim, em cansaço extremo, falta de ar e inchaço nas pernas. Em geral é uma fase tardia da miocardiopatia chagásica, com envolvimento difuso e grave do coração.

4. Tromboembolismo

A presença de áreas com contração cardíaca anormal facilita a formação de coágulos, que podem se desprender e causar acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou embolias pulmonares e para outros órgãos do corpo..

5. Aneurisma de ventrículo esquerdo

É uma deformidade na parede do ventrículo que pode aumentar o risco de ruptura, arritmias e trombose.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da Doença de Chagas envolve exames sorológicos para detecção do Trypanosoma cruzi e, em caso de suspeita de complicações cardíacas, é necessário:

  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Ecocardiograma
  • Holter 24h
  • Ressonância magnética cardíaca
  • Teste ergométrico
  • Exames laboratoriais

Tratamento das complicações cardíacas da Doença de Chagas

Embora o tratamento com antiparasitários seja indicado na fase aguda ou em fases iniciais da forma crônica, em pacientes mais jovens, os pacientes com envolvimento cardíaco exigem uma abordagem mais ampla e contínua.

As opções incluem:

  • Medicamentos para insuficiência cardíaca (inibidores da ECA, betabloqueadores, diuréticos)
  • Antiarrítmicos
  • Anticoagulantes (em casos com risco de tromboembolismo)
  • Implante de marcapasso (em casos de bloqueios cardíacos)
  • CDI – cardiodesfibrilador implantável (em casos de risco de morte súbita por arritmias)
  • Transplante cardíaco (em casos graves e refratários ao tratamento clínico)

Quando procurar um cardiologista?

Qualquer pessoa com histórico de Doença de Chagas, mesmo sem sintomas, deve passar por uma avaliação cardiológica periódica. Os sinais de alerta incluem:

  • Palpitações
  • Falta de ar aos esforços
  • Inchaço nas pernas
  • Tonturas ou desmaios
  • Cansaço extremo

O papel da prevenção e acompanhamento

A prevenção da Doença de Chagas está relacionada ao controle do vetor e medidas de vigilância sanitária, além da melhora das condições socioeconômicas e de moradia. Mas, para quem já foi exposto ou diagnosticado, o acompanhamento médico é fundamental para evitar a progressão da doença e minimizar complicações.

Algumas medidas são fundamentais para evitar ou lentificar a progressão para formas mais graves, como a realização seriada do ECG, realização do ecocardiograma quando há sinais clínicos ou alterações importantes ao ECG, realização de monitorização com o Holter para avaliação da frequência e gravidade de arritmias, etc.

Doença de Chagas e o coração: cuidar é preservar a vida

A Doença de Chagas e suas complicações cardíacas exigem atenção constante, especialmente na fase crônica, quando os sintomas podem surgir de forma insidiosa, mas com consequências potencialmente fatais.

Se você já teve contato com o barbeiro, possui histórico familiar ou foi diagnosticado com Doença de Chagas, agende sua avaliação no Centro de Cardiologia do Hospital Madre Teresa. Nossa equipe especializada está pronta para oferecer atendimento de excelência, com tecnologia de ponta, diagnóstico preciso e tratamento humanizado.

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Até o próximo! 

Estenose aórtica: quando operar e como tratar?

Quando operar e como tratar a estenose aórtica é uma pergunta fundamental no cuidado de pacientes com doenças cardíacas valvares. A estenose aórtica ocorre quando a válvula aórtica do coração se torna estreita, dificultando a passagem do sangue do coração para o restante do corpo. É uma condição que afeta, principalmente, pessoas idosas e pode evoluir de forma silenciosa por muitos anos.

Quando os sintomas aparecem — como falta de ar, dor no peito e desmaios — o risco de complicações graves, como insuficiência cardíaca e morte súbita, aumenta consideravelmente. Por isso, identificar precocemente a doença e saber quando operar a estenose aórtica faz toda a diferença no prognóstico.

Neste artigo, você vai entender o que é a estenose aórtica, quais são os sinais de alerta, quando o tratamento clínico é suficiente e em que momento a cirurgia se torna necessária.

O que é estenose aórtica?

A estenose aórtica ocorre quando a válvula aórtica, que controla a saída de sangue do coração para o corpo (para a artéria aorta), sofre um estreitamento progressivo. Isso dificulta a passagem do sangue, obrigando o coração a trabalhar com mais força.

Com o tempo, essa sobrecarga leva ao aumento do músculo cardíaco e, posteriormente, à insuficiência cardíaca. O coração se dilata, perde sua força de contração, e com isso há uma rápida piora dos sintomas.

Causas da estenose aórtica

As causas mais comuns da estenose aórtica são:

  • Degeneração pelo envelhecimento: mais comum após os 60 anos. Em geral, os fatores de risco cardiovasculares (hipertensão, diabetes, colesterol, tabagismo, obesidade) são também fatores de risco para o desenvolvimento da estenose aórtica.
  • Doença reumática: sequela de febre reumática, geralmente em pessoas mais jovens.
  • Válvula aórtica bicúspide: defeito congênito que acelera o desgaste da válvula.

Sintomas da estenose aórtica

Nos estágios iniciais, a estenose aórtica pode ser assintomática. Mas, com a progressão, os sintomas aparecem e representam sinais de alerta graves.

Principais sintomas:

  • Falta de ar, principalmente aos esforços
  • Dor no peito (angina)
  • Tontura ou desmaios (síncope), especialmente durante atividades físicas
  • Cansaço excessivo
  • Palpitações
  • Dificuldade ou limitações físicas (cansaço, fadiga) para realizar atividades até então rotineiras.

Se não tratada após o início dos sintomas, a estenose aórtica pode levar à morte em poucos anos.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico começa com a avaliação clínica e a ausculta cardíaca, na qual o médico identifica um sopro típico.

 Exames que confirmam a estenose aórtica:

  • Ecocardiograma: exame principal, que avalia a gravidade do estreitamento.
  • Eletrocardiograma: detecta sinais de sobrecarga no coração.
  • Raio-X de tórax: observa aumento do coração e sinais de congestão pulmonar.
  • Cateterismo cardíaco: usado em casos específicos para avaliação detalhada das artérias e da válvula, além do planejamento das intervenções valvares.
  • Angiotomografia da aorta: auxilia nas medições exatas da valva aórtica e da própria aorta, auxiliando no planejamento do procedimento para tratamento da estenose aórtica.

Quando operar a estenose aórtica?

A indicação cirúrgica depende da gravidade e da presença de sintomas.

Indicação clara para operar:

  • Estenose aórtica grave com sintomas (falta de ar, dor no peito, síncope).
  • Estenose grave assintomática, mas com disfunção do ventrículo esquerdo (piora da função de bomba do coração, pela sobrecarga causada pela válvula).
  • Pacientes assintomáticos, porém com teste ergométrico alterado ou queda da fração de ejeção.
  • Mesmo em pacientes assintomáticos, mas com estenose crítica (muito grave) da válvula, a cirurgia pode ser considerada, em discussão com o Cardiologista.

O risco de não operar um paciente sintomático é altíssimo. A mortalidade pode ultrapassar 50% em 2 a 3 anos após o surgimento dos sintomas.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Tratamento clínico

  • Indicado para estenose leve ou moderada, sem sintomas.
  • Envolve o controle da pressão arterial, colesterol e outros fatores de risco, além de acompanhamento clínico regular.

 Intervenções cirúrgicas:

Implante de válvula por cateter (TAVI)

  • Procedimento minimamente invasivo, sendo a tecnologia mais moderna e em constante desenvolvimento para tratamento da estenose aórtica.
  • Indicado para pacientes idosos ou de alto risco cirúrgico. Atualmente, vários estudos apontam para a possibilidade de utilização da TAVI, num futuro próximo, em pacientes idosos de risco operatório intermediário ou até mesmo baixo.
  • Recuperação mais rápida e menos complicações.

? Cirurgia de troca valvar convencional (aberta)

  • Realizada com abertura do tórax e circulação extracorpórea.
  • Substitui a válvula doente por uma prótese (biológica ou mecânica).
  • Opção preferencial para pacientes mais jovens ou de baixo risco cirúrgico.

Estenose aórtica tem cura?

Sim. A cura da estenose aórtica ocorre por meio da substituição da válvula comprometida, seja por cirurgia aberta ou pelo procedimento via cateter (TAVI).

Após o tratamento, os pacientes costumam recuperar qualidade de vida, voltando às atividades com segurança.

Cuidar da estenose aórtica salva vidas

A estenose aórtica é uma doença progressiva e potencialmente fatal quando não tratada. O acompanhamento com cardiologista é essencial para monitorar a evolução e indicar o momento certo da cirurgia.

O Centro de Cardiologia do Hospital Madre Teresa oferece diagnóstico de excelência, equipe especializada e os tratamentos mais modernos, incluindo TAVI e cirurgia de troca valvar.

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Até o próximo!

Arteriosclerose e aterosclerose: entenda as diferenças

As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte no mundo, e entender as condições que afetam as artérias é essencial para prevenir complicações graves. Dois termos frequentemente confundidos são arteriosclerose e aterosclerose. Embora estejam relacionados e afetem os vasos sanguíneos, eles têm diferenças importantes que influenciam o diagnóstico e o tratamento.

Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre arteriosclerose e aterosclerose, como elas se desenvolvem e quais são os tratamentos mais adequados para cada condição.

Arteriosclerose vs. aterosclerose: diferenças e tratamentos adequados

O que é arteriosclerose?

A arteriosclerose é um termo genérico usado para descrever o endurecimento e espessamento das paredes das artérias. Assim, esse processo ocorre naturalmente com o envelhecimento, mas pode ser acelerado por fatores como pressão alta, tabagismo e colesterol elevado. Muitas vezes, a arteriosclerose pode acelerar processos, como o desenvolvimento e piora da hipertensão, e da própria aterosclerose, dentre outros.

Com o tempo, as artérias perdem a elasticidade, tornando-se mais rígidas e estreitas, o que dificulta o fluxo sanguíneo adequado para os órgãos e tecidos do corpo. Esse processo aumenta o risco de problemas cardiovasculares, especialmente em pessoas idosas.

A arteriosclerose pode afetar qualquer artéria do corpo, mas é mais comum nas artérias coronárias (que levam sangue ao coração), cerebrais (que alimentam o cérebro) e periféricas (que irrigam os membros).

O que é aterosclerose?

A aterosclerose é um tipo específico de arteriosclerose caracterizado pelo acúmulo de placas de gordura, colesterol, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias. Esse acúmulo forma depósitos chamados placas ateroscleróticas, que podem restringir o fluxo sanguíneo ou até bloqueá-lo completamente. As placas ateroscleróticas têm diferentes conteúdos, como principalmente lipídios (gorduras), células inflamatórias e tecido conjuntivo, e podem ser mais ou menos suscetíveis à ruptura (e consequentemente complicações como o infarto e o AVC) dependendo de sua constituição e estabilidade. Além de promoverem a formação da aterosclerose, os fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, colesterol, tabagismo, etc.) podem também contribuir para a instabilização das placas de aterosclerose, levando a eventos mais graves.

A aterosclerose é uma condição progressiva que se desenvolve ao longo de muitos anos. É a principal causa de várias doenças cardiovasculares, incluindo:

  • Doença arterial coronariana (DAC) – quando as placas afetam as artérias que irrigam o coração.
  • Acidente vascular cerebral (AVC) – quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido.
  • Doença arterial periférica (DAP) – quando ocorre obstrução em artérias dos membros inferiores.

Essa condição é mais perigosa do que a arteriosclerose em si porque as placas podem se romper, e neste processo de instabilização formam-se coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo de forma súbita, levando a infartos e AVCs.

Diferenças entre arteriosclerose e aterosclerose

Embora ambos os termos se refiram a problemas nas artérias, existem diferenças importantes entre eles:

CaracterísticaArterioscleroseAterosclerose
DefiniçãoEndurecimento e espessamento das paredes arteriais.Acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias.
Causa principalEnvelhecimento natural, hipertensão e tabagismo.Colesterol alto, hipertensão, tabagismo, diabetes.
Tipos afetadosTodas as artérias do corpo.Principalmente artérias coronárias, cerebrais e periféricas.
ConsequênciasRedução da elasticidade e fluxo sanguíneo.Obstrução do fluxo sanguíneo, infartos e AVCs.
TratamentoControle de fatores de risco e medicamentos.Mudanças no estilo de vida, medicamentos e procedimentos cirúrgicos.

Principais sintomas e sinais de alerta

Em muitos casos, a arteriosclerose e a aterosclerose podem ser silenciosas, sem sintomas perceptíveis até que a obstrução do fluxo sanguíneo seja significativa. Os principais sinais de alerta incluem:

  • Dor no peito (angina) – quando o coração não recebe sangue suficiente, manifestando principalmente nos momentos de esforço e estresse.
  • Falta de ar – principalmente ao realizar atividades físicas.
  • Fadiga e tontura – devido à falta de oxigenação adequada.
  • Dor nas pernas ou nos braços – geralmente associada à doença arterial periférica.
  • Dificuldade para falar ou movimentar partes do corpo – que pode indicar um AVC, uma condição de extrema gravidade.

Se você apresentar algum desses sintomas, é essencial procurar ajuda médica imediatamente para uma avaliação detalhada.

Diagnóstico e exames recomendados

O diagnóstico de arteriosclerose e aterosclerose envolve uma série de exames clínicos e laboratoriais para avaliar o fluxo sanguíneo e a saúde das artérias. Então, os principais exames incluem:

  • Eletrocardiograma (ECG) – Avalia a atividade elétrica do coração.
  • Teste ergométrico (teste de esforço) – Monitora o funcionamento cardíaco durante exercícios.
  • Cintilografia miocárdica – avalia a perfusão (fluxo de sangue) no coração, através da difusão de medicamentos radioativos que indicam regiões onde possam haver obstruções das artérias coronárias.
  • Ecocardiograma – Permite visualizar a estrutura e o funcionamento do coração.
  • Angiotomografia coronariana – Detecta obstruções nas artérias.
  • Ultrassom Doppler – Avalia o fluxo sanguíneo em artérias periféricas.
  • Exames de sangue – Identificam níveis elevados de colesterol e marcadores inflamatórios.
  • Cateterismo cardíaco – é o método padrão para a identificação das placas de aterosclerose nas coronárias, através de uma punção e introdução de um cateter que injeta contraste nestas artérias, que são filmadas através de raio-X.
  • Arteriografias – exames parecidos com o cateterismo, mas que buscam avaliar obstruções e outras artérias fora do coração, como as carótidas, artérias dos membros inferiores e do sistema digestivo.

Esses exames ajudam os médicos a identificar precocemente as condições e recomendar tratamentos apropriados.

Tratamentos adequados para arteriosclerose e aterosclerose

O tratamento dessas condições envolve mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e, quando necessário, procedimentos cirúrgicos.

Mudanças no estilo de vida:

  • Alimentação saudável, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras boas.
  • Prática regular de exercícios físicos.
  • Controle rigoroso da pressão arterial, colesterol e glicemia.
  • Parar de fumar e evitar o consumo excessivo de álcool.

Medicamentos:

  • Estatinas para controlar o colesterol.
  • Anticoagulantes e antiplaquetários para prevenir a formação de coágulos.
  • Betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio para reduzir a pressão arterial.

Procedimentos médicos:

  • Angioplastia coronária – Inserção de stents para desobstruir artérias bloqueadas.
  • Cirurgia de revascularização miocárdica (pontes de safena ou mamária) – Desvia o fluxo sanguíneo ao redor das artérias bloqueadas.

Cuidar das artérias é fundamental para evitar complicações

A arteriosclerose e a aterosclerose podem ser prevenidas e tratadas quando diagnosticadas precocemente. Desse modo, manter hábitos saudáveis e consultar regularmente um cardiologista são passos essenciais para evitar complicações graves.

Se você apresenta fatores de risco ou sintomas relacionados a essas condições, o Centro de Cardiologia do Hospital Madre Teresa oferece atendimento especializado e exames avançados para o diagnóstico e tratamento. Agende sua consulta pelo site e cuide da saúde do seu coração com quem entende do assunto.

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