O transplante de coração é um avanço na área médica, através dele pacientes em estado grave de doenças cardíacas conseguem viver por mais tempo. A estimativa média de sobrevida de pessoas que passam por essa cirurgia é em torno de dez anos.

No entanto, é um processo muito arriscado. Os cardiologistas sugerem que haja um acompanhamento frequente após a realização do transplante para garantir que o organismo do paciente tenha uma boa reação.

O transplante de coração é realizado por equipes médicas especializadas, em hospitais com equipamentos adequados. Para a realização do procedimento é utilizado o coração de pessoas que passaram por morte cerebral.

Quando o cardiologista decide que é preciso de fazer o transplante, ele passa a buscar um coração compatível. Em alguns casos é preciso entrar em uma fila de espera.

No momento em que se tem a disponibilidade de um coração, a equipe médica entra em contato imediato com o paciente à espera. Feito isso, a cirurgia acontece nos seguintes passos:

  1. Anestesia;
  2. Realização de um corte no peito e manter o paciente ligado a uma máquina que ajuda a bombear o sangue, funcionando como um coração e pulmão externo;
  3. Somente após isso, é que se inicia a substituição do coração doente pelo novo coração;
  4. Ao final de todo o procedimento, a equipe médica fecha novamente o peito do paciente e o encaminha para a internação.
Cuidados

Por ser um processo de risco, o paciente deve permanecer internado no hospital em torno de um mês para que o acompanhamento médico seja feito. O transplante de coração pode causar infecções, por isso a internação é necessária.

Mesmo após o retorno para a casa é necessário ter cautela. Pode acontecer do organismo rejeitar o novo coração, por isso, os pacientes transplantados devem fazer uso de medicamentos para manter a imunidade do organismo baixa.

No primeiro mês da recuperação o médico pode indicar, caso necessário, outros remédios também, como corticoides, anticoagulantes e analgésicos.

A alimentação saudável é forte aliada da vida de quem passou por transplantes de coração. Os alimentos cozidos são os mais adequados por conta do baixo teor de risco de infecções.

As atividades físicas também são muito recomendadas, em alguns casos são iniciadas no período de internação. Caminhadas e alongamentos garantem um processo de recuperação menos turbulento.

Acompanhamento médico

A avaliação do cardiologista é importante o tempo todo. Através dos exames feitos de tempos em tempos, ele consegue prevenir infecções e acompanhar a rejeição do organismo do paciente com o novo coração.

Além disso, é interessante comunicar os hábitos para o médico, assim ele consegue ter uma visão completa da saúde do paciente. As atividades físicas, por exemplo, devem ter o aval dele.

Embora arriscado, o transplante de coração feito com o devido o aparato médico e com acompanhamento frequente do cardiologista tem chances de garantir uma vida saudável ao paciente.

Em caso de sintomas de dor no coração, procure a equipe de cardiologistas do Hospital Madre Teresa. Somos um grupo de profissionais de referência no diagnóstico e tratamento de doenças do coração.