Dr. Roberto Luiz Marino

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rlmarino@cardiol.br

 

 

 

Trata-se de uma doença, que ocorre quando o coração não consegue bombear a quantidade necessária de sangue para suprir as demandas metabólicas do corpo, ficando comprometidas muito funções orgânicas. Instala-se uma má distribuição do volume sanguíneo e acumula-se “líquido” no organismo, dificultando a “oxigenação” e as funções vitais.

Sinais e Sintomas

Nos estágios iniciais os indivíduos podem não apresentar sintomas ou serem mais atribuídos ao “envelhecimento”, como fadiga e/ou falta de ar que ocorrem ao realizar atividades físicas.

Os sintomas geralmente são progressivos, com maior limitação, que com o passar do tempo podem ser percebidos em repouso.

Os mais frequentes são: tosse, fadiga, falta de ar, edema(inchaço) nos membros inferiores, palpitações, náuseas, ganho desproporcional de peso, sudorese excessiva, que ocorrem ou são agravados pelos esforços físicos:

Causas principais:

São multifatoriais estando muito relacionados à presença dos Fatores de Risco Cardiovasculares (já abordados em outro post), sendo principalmente a hipertensão arterial e a doença das coronárias.

Com o envelhecimento a ocorrência da insuficiência cardíaca se apresenta mais frequente, e é uma das principais causas de internação hospitalar e mortalidade na população idosa. Também podem ocorrer por problemas congênitos, arritmias não tratadas, infecções ou acometimento das válvulas cardíacas.

Tratamento:

O tratamento é individualizado e na grande maioria dos casos é feito com medicamentos e controle adequado dos “Fatores de Risco” cardiovasculares.

Quando se identificam alterações nas coronárias, válvulas cardíacas, arritmia, ou defeitos congênitos, podem ser necessárias intervenções cirúrgicas e até o transplante cardíaco, para casos específicos e extremos.

Orientações:

Pacientes que tenham o diagnóstico de insuficiência cardíaca devem ser acompanhados por cardiologistas com muita regularidade.

O Centro de Cardiologia do HMT possui cardiologistas preparados para realizar os diagnósticos e acompanhamentos desses pacientes em nível hospitalar e ambulatorial, com uma vasta experiência e atendimento multidisciplinar, aplicando orientações e protocolos assistenciais das melhores práticas nacionais e internacionais.